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Estados Unidos e Colômbia entram em acordo após crise diplomática sobre deportação de imigrantes

Foto do escritor: Danilo OliveiraDanilo Oliveira
 

Ao longo do fim de semana, Estados Unidos e Colômbia protagonizaram uma crise diplomática que envolveu ameaças de deportação em massa, aumento de tarifas e bloqueio de vistos entre os países historicamente aliados.



Grupo de pessoas em fila sendo escoltadas para embarcar em um avião militar de carga, sob um céu azul claro.

A crise se desenrolou depois que o presidente colombiano, Gustavo Petro, proibiu a entrada em seu território de aviões norte-americanos transportando imigrantes deportados da Colômbia.


No entanto, na noite deste domingo (26/1), a ‘Casa Branca’ revelou que o país latino concordou em aceitar o voo com os deportados, com as garantias de proteção dos direitos dos cidadãos colombianos.


 

O que aconteceu


Na última sexta-feira (24/1), os Estados Unidos enviaram à Colômbia dois aviões militares com cidadãos colombianos que viviam ilegalmente no país e haviam sido deportados.


Quando as aeronaves já haviam decolado dos EUA, o presidente colombiano proibiu os aviões de entrar no espaço aéreo do país. Gustavo Petro alegou que o país norte-americano não respeitou os direitos dos deportados e, por isso, não aceitaria as aeronaves, que tiveram de voltar ao território estadunidense.



"Migrante não é criminoso e deve ser tratado com a dignidade que um ser humano merece. Não posso obrigar os migrantes a permanecerem num país que não os quer, mas se esse país os devolver, deverá ser com dignidade e respeito por eles e pelo nosso país. Nos aviões civis, sem sermos tratados como criminosos, receberemos os nossos compatriotas", afirmou.


 

Reação


Como reação ao presidente colombiano, Donald Trump anunciou que aplicaria uma série de sanções à Colômbia, entre elas a criação de uma tarifa emergencial de 25% sobre todos os produtos colombianos que entrem nos EUA; bloqueio de viagens de colombianos ao país; Revogação de vistos de autoridades do governo e aliados de Petro; entre outras.


Petro contra-atacou e anunciou que aplicaria as mesmas tarifas a produtos norte-americanos na Colômbia e que enviaria avião presidencial para buscar os deportados colombianos.


 

Relação histórica


A Colômbia é um dos principais aliados dos Estados Unidos na América Latina, e, por isso, a crise deste fim de semana representa um desafio diplomático para Washington, que ainda vê Bogotá como um parceiro estratégico no continente.


No entanto, o presidente Petro, de esquerda, vem fazendo uma série de críticas aos anúncios de Trump de deportar imigrantes e fechar fronteiras e, mesmo no governo de Joe Biden, democrata, defendia que a política migratória norte-americana precisava ser reformulada.


 

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