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Foto do escritorClara Duarte

Decisão do STF sobre bloqueio do X: saiba mais sobre o mundo digital

Atualizado: 17 de out.

Imagens de várias pessoas concentradas usando um celular.
 

O recente bloqueio da plataforma X (anteriormente conhecida como Twitter) no Brasil, determinado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), desencadeou intensos debates sobre liberdade de expressão, regulamentação digital e o impacto das decisões judiciais na vida cotidiana dos usuários. Alegando violações de leis nacionais e a necessidade de proteger os direitos dos cidadãos, essa medida foi considerada um passo necessário para assegurar a segurança e a privacidade dos usuários.


 

Após a suspensão do X, usuários brasileiros migraram para plataformas alternativas como BlueSky e Threads



Com decisão do STF sobre bloqueio digital do X em 30 de agosto, muitos internautas migraram para plataformas alternativas. O BlueSky rapidamente conquistou popularidade entre os brasileiros. No período de 29 a 31 de agosto, o aplicativo alcançou a marca de 1 milhão de novos usuários no Brasil. Jack Dorsey, fundador e ex-desenvolvedor do X, celebrou o feito declarando: "agora, este é um aplicativo brasileiro". O Threads, devido à sua conexão com o Instagram, também experimentou um aumento significativo de adesões.



 

Descubra como Elon Musk está liderando o X


A imagem mostra um painel preto e branco escrito twitter com a logo da plataforma ilustrada.

Elon Musk completa um ano à frente do X (anteriormente Twitter) em 27 de outubro. No entanto, as transformações profundas e polêmicas que ele implementou dão a impressão de que ele está no comando há muito mais tempo.


A aquisição, avaliada em US$ 44 bilhões, foi conturbada e se estendeu por cerca de seis meses. O processo chegou aos tribunais quando Musk ameaçou desistir, alegando ter recebido dados imprecisos sobre a quantidade de robôs na plataforma.


Superados esses obstáculos, Musk assumiu o comando da rede social no final de outubro de 2023. Alguns deles foram: restrição ao acesso de notícias no X por motivos estéticos e disponibilização de chamadas de áudio e vídeo no X exclusivamente para assinantes pagos.




 

Confira os principais destaques de sua gestão:


Demissões em massa


Logo no início de sua gestão, Elon Musk demitiu a alta cúpula do Twitter, incluindo o então CEO Parag Agrawal, sucessor de Jack Dorsey. Além dos executivos, Musk cortou cerca de 50% da equipe, afetando áreas críticas como a moderação de conteúdo.


Regime de trabalho intenso


Após as demissões, Musk impôs um regime de trabalho mais rigoroso aos remanescentes. Isso resultou em jornadas de mais de 12 horas para muitos funcionários. Esther Crawford, diretora de produtos, viralizou ao ser fotografada dormindo no escritório, demonstrando apoio à nova "cultura hardcore". Apesar disso, muitos empregados deixaram a empresa, temendo que a rede social pudesse sair do ar. Poucos meses depois, Crawford também foi demitida, junto com outros 200 funcionários.


Restabelecimento de contas suspensas


Musk promoveu a liberdade de expressão ao reativar contas banidas, incluindo as do ex-presidente Donald Trump e do rapper Kanye West. Contudo, West foi novamente banido após reincidir em publicações antissemitas.


Twitter Blue e selos de verificação


O Twitter Blue, inicialmente um serviço opcional, tornou-se central na estratégia de receita sob o comando de Musk. A decisão de oferecer selos de verificação a todos os assinantes gerou polêmica, permitindo que perfis falsos se passassem por figuras públicas. Após incidentes como a queda nas ações da farmacêutica Lilly, Musk reformulou o serviço, introduzindo selos diferenciados para indivíduos, empresas e entidades governamentais.


Resposta controversa a jornalistas


Frustrado com a cobertura da imprensa, Musk implementou uma resposta automática com um emoji de cocô para todas as solicitações de jornalistas. A atitude contradiz sua promessa inicial de promover a liberdade de expressão e transparência.


Reformulação da marca


Recentemente, Musk rebatizou o Twitter como "X" e substituiu o icônico logo do passarinho azul. A CEO Linda Yaccarino defendeu a mudança como essencial para os planos futuros, que incluem transformar o X em um superapp, semelhante ao WeChat. No entanto, a alteração foi recebida com resistência, levando muitos usuários a migrar para plataformas alternativas como Mastodon, Koo e BlueSky — esta última criada por Jack Dorsey.



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